segunda-feira, 22 de março de 2010



Celulares, computadores e redes sociais são velhos conhecidos dos estudantes. Seus professores, entretanto, pouco dominam novas tecnologias. Como reverter esse quadro, fazendo os mestres aproveitarem toda a experiência tecnológica de seus pupilos e assim, tornar o aprendizado mais atraente? A Intel escolheu investir em programas de capacitação dos professores para o uso do computador como ferramenta pedagógica. "Computadores não são mágicos. Os professores são", costuma repetir o presidente da Intel, Craig Barrett. O presidente da Intel no Brasil, Oscar Clarke, engrossa o coro. "A tecnologia ajuda a atrair a atenção o aluno, já que oferece a possibilidade de ir muito além dos livros e das salas de aula, mas devemos investir também e, sobretudo, na capacitação dos professores", explica. Nos programas Intel Educar e Intel Aprender, os professores aprendem a usar a tecnologia de forma mais eficiente em sala de aula, ou seja, dominar editores de texto e outros softwares em classe.

"O grande desafio dos docentes nesse momento é conjugar todas essas tecnologias no ambiente da sala de aula", diz Fábio Tagnin, gerente de Educação da Intel. O Orkut, por exemplo, classificado como um grande inimigo digital, pode transformar-se em ferramenta pedagógica já que permite unir, numa mesma comunidade, alunos e professores. "É preciso conhecimento e flexibilidade para incluir essas ferramentas no cotidiano da sala de aula", diz Tagnin. Para a empresa, o uso efetivo da tecnologia em sala de aula muda a percepção do aluno. "Ele vira um autodidata, fica mais colaborativo, com pensamento mais crítico, e aprende a filtrar a informação, habilidades fundamentais na sociedade da informação do século 21.Trabalhar com tudo isso é muito importante, pois prepara a criança para o mundo", afirma Tagnin.

Conheça melhor a seguir os projetos desenvolvidos pela Intel Educação.
Leia mais:
-Empresas investem na Educação pública
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-Fundação Bradesco aposta no tradicional para melhorar Educação
-Fundação Telefonica foca em projetos de tecnologia da Educação
-Instituto Unibanco foca ações contra evasão escolar
-Programa da Fundação Itaú Social vira política pública
Para ler, clique nos itens abaixo:
1. O que a Intel faz pela Educação?
Executa programas que têm o objetivo de tirar professores e alunos do mapa da exclusão digital. Os projetos educacionais são elaborados na Fundação Intel, nos EUA, e depois replicados nas localidades onde a empresa está instalada. Os programas originais sofrem adaptações para se enquadrarem à realidade local. No Brasil, por exemplo, os projetos tiveram que se adaptar aos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais). As duas principais ações são o Intel Educar (para professores) e o Intel Aprender (para comunidades carentes). Para ampliar seu alcance, a Intel firmou parceria com a Fundação Bradesco, que tem 40 escolas em diversas cidades do país.

O Intel Educar está em ação desde 2001. Já foi implementado em todos os estados brasileiros e treinou mais de 120 mil professores. "Contratamos organizações sociais que nos enviam professores. Eles são capacitados pela Intel e passam a dar as aulas", explica Fábio Tagnin. Nos cursos, os professores têm acesso à apostila e página na Internet com atividades, coaching on line, blogs e fóruns. Em 2008, a Intel firmou uma parceria com a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo para capacitar coordenadores pedagógicos e transformá-los em multiplicadores. O objetivo é atingir 70 mil dos 200 mil professores da rede estadual em dois anos. A participação não é obrigatória. Mas quem se inscreve recebe no final, da secretaria, um certificado que conta pontos na carreira de docente. Já o programa Intel Aprender é desenvolvido desde 2005 e seu objetivo é a inclusão digital de comunidades carentes. As aulas acontecem nos centros de inclusão digitais, ambientes com computadores, internet e banda larga. São mais de cem espalhados pelo país. A Intel forma os multiplicadores durante 40 horas. Recebem da empresa certificados para a Educação não formal. Tornam-se mediadores voluntários.

Em parceria com a Fundação Bradesco, a Intel também esteve por atrás de outra ação, a criação do Computer Clubhouse, em 2001. Esse projeto consistiu na montagem de ilhas com softwares de edição de vídeo e áudio, aplicativos 3D, microscópio conectado ao computador e estúdio de rádio. "Atualmente o Clubhouse caminha com o patrocínio de outra empresa. A Intel já se retirou", explica Rosemary Salvini, gerente de Educação. A empresa também banca, desde 2001, a viagem de alunos do Ensino Médio, do mundo todo, para os EUA a fim de participar da Feira Internacional de Ciências e Engenharia, o Intel ISEF. Entre 2007 e 2008, doou 400 máquinas para duas escolas (uma no Rio de Janeiro e outra no Tocantins), além de rede de fio e banda larga. E, mesmo tendo a Fundação Intel como geradora dos programas, a filial brasileira tem autonomia para criar programas, como o Escola Modelo e o Programa Aluno Técnico, aplicado entre 2004 e 2005.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Hora do Planeta 27/03/2010

Falta 7 dias para hora do planeta,colabore apagando suas luzes.
http://www.horadoplaneta.org.br/

quarta-feira, 17 de março de 2010

Palestra: Aprendizagem como construção do conhecimento:antigas e novas questões."Lígia Machado".

O que é ensinar?O que aprender?
Como é ensinar?Como aprender?
Como é que se aprende.Nós precisamos ter mais indício do que o aluno deve aprender.
Os três autores básico que fala sobre aprendizagem:Vygotsky,Bakhtin e Ausubel.
Hoje nós vivemos em uma sociedade de conhecimento ou de informação? O indivíduo está relacionado em um contexto de informação.Vivemos hoje em um mundo virtual.(cartão de crédito,pagamentos de conta online,compras de produtos online,cursos a distância,relacionamento virtual,etc).
Adquirimos conhecimento quando temos a capacidade de representar para o outro a partir das nossas internalizações.
A aprendizagem é uma função biológica desenvolvidas em seres vivos de certa complexidade, que implica produzir mundanças no organismo conservando mundanças internas.Conhecimento é uma cópia do mundo.Todo conhecimento é uma construção.

Construtivismo:
  • Aluno é construtor do seu próprio conhecimento,
  • Conhecimento contínuo,
  • Conhecimento a se ensinado a partir do que o aluno sabe.

Rafinha 2.0

terça-feira, 16 de março de 2010

Exclusão Digital

Entrevista com Léa Fagundes sobre a inclusão digital.

Pioneira no uso da informática educacional no Brasil,Léa Fagundes cobra políticas públicas para o setor e defende a ajuda mútua entre professores e alunos.

Nesse ambiente hi-tech,instalado no Instituto de Psicologia da UFRGS, a professora Léa da Cruz Fagundes recebeu a reportagem de ESCOLA para esta entrevista sobre a inclusão digital.
Precursora do uso da informática em sala de aula no Brasil,a presidenta da Fundação Pensamento Digital,de Porto Alegre.
Tem alcançado resultados animadores com as experiências que desenvolve em comunidades carentes do estado.Elas mostram que as crianças pobres,alunas de escolas públicas em que não se depositam muitas expectativas,tem o mesmo desempenho que as mais favorecidas quando integradas ao ciberespaço.

O que a senhora diria a um professor que nunca usou um computador e precisa incorporar essa ferramenta em sua rotina de trabalho?

Que não tenha medo de errar nem vergonha de dizer "não sei"quando estiver em frente a um micro.O computador não é um simples recurso pedagógico,mas um equipamento que pode se travestir em muitos outros e ajudar a construir mundos simbólicos.O professor só vai descobrir isso quando se deixar conduzir pela curiosidade,pelo prazer de inventar e explorar as novidades,como fazem as crianças.

Como deve ser uma capacitação que ajude o professor a se adaptar a essas novas exigências?

É fundamental que a capacitação ofereça ao professor experiências de aprendizagem com as mesmas características das que ele terá de proporcionar aos alunos,futuros cidadãos da sociedade conectada.Isso pede que os responsáveis pela formação se apropriem de recursos tecnológicos e reformulem espaços,tempo e organizações curriculares.Nunca devem ser organizados cursos de introdução à microinformática, com apostilas e tutoriais.Esse modelo reforça concepções que precisam ser mudadas, como a de um curso com dados formalizados para consultar e memorizar.
Em uma experiência desse tipo,o professor se vê como o profissional que transmite aos estudantes o que sabe.Se ele não entende de computação,como vai ensinar?Aprender a libertar-se das rotinas e cultivar o poder de pensar!

É comum encontrar estudantes que têm mais familiaridades com a informática do que o professor.Como tirar proveito disso?

Transformando o jovem em um parceiro do adulto.Quando isso acontece, a relação educativa deixa de ser hierárquica e autoritária e passa a ser de reciprocidade e ajuda mútua.O educador não deve temer que estudante o desrespeite. Ao contrário, o adolescente vai se sentir prestigiado por partilhar sua experiência e reconhecer a honestidade do professor que solicita sua ajuda.Esse fato é determinante para a criação de um mundo conectado.

A educação brasileira pode vencer a exclusão digital?

Há excelentes condições para que isso aconteça.No Brasil já temos mais de 20 anos de estudos e experiências sobre a introdução de novas tecnologias digitais na escola pública.Esse dados estão disponíveis.O Ministério da Educação vem criando projetos nacionais com apoio da maioria dos estados,como o Programa Nacional de Informática Educativa (Proninfe) e o Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo).Muitas organizações sociais e cominitárias também colaboram nesse processo.
http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/planejamento-e-financiamento/podemos-vencer-exclusao-digital-425469.shtml

segunda-feira, 8 de março de 2010

Como Deus formou a Mulher

"Cuida-te quando fazes chorar uma mulher, pois Deus conta as suas lágrimas. A mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior, mas, sim do lado, para ser igual, debaixo do braço, para ser protegida e do lado do coração para ser amada."
 (autor desconhecido)